Eu agora estou no canto
Sempre encolhido, tremendo tanto
Acorrentado pelo medo e pronto
A minha vida está em perigo
Mas é um delírio que me acerta
Meu espírito está inimigo
Deste corpo que me aperta
Desarmonia desastrosa
Que não revela a procedência
E dessa angústia tenebrosa
Estou sofrendo a experiência
Quero voar, sair gritando
Mas pelo visto não sou digno
Pois sinto está me aprisionando
A triste força de um maligno
Será a perda do sentido?
Ou um poeta ficando louco?
Com licença
Eu preciso chorar um pouco